O manuscrito 512 ou documento 512 é um documento
com dez páginas registrado por um grupo de bandeirantes e enviada ao Rio de
Janeiro aos cuidados da coroa Portuguesa no século 18, época em que o Brasil
ainda era colônia de Portugal, este estranho documento conta o relato de um
grupo de bandeirantes, homens estes que desbravavam as selvas brasileiras, em
uma destas incursões se depararam com uma suposta cidade antiga no interior da
Bahia, o manuscrito ficou por muito tempo perdido, foi redescoberto em
1839 por "Manuel Ferreira Lagos" e entregue ao "Instituto
Histórico Geográfico Brasileiro". Não se sabe o nome de nenhum do
bandeirante, nem mesmo o nome do autor do documento, devido ao tempo em que
ficou perdido.
No
século 18 um grupo de bandeirantes haviam partido de São Paulo com destino ao Nordeste da
Bahia, no caminho avistaram ao longe uma montanha brilhante que acabou atraindo
a atenção do grupo ao chegar mais perto notaram que a montanha era de cristais
de quartzo, eles então resolveram desbravá-la, fracassando em todas as
tentativas, foi quando um negro (escravo) que acompanhava a comitiva saiu para
caçar, ao perseguir a caça o homem encontrou um caminho pavimentado com pedras
que atravessava por dentro da montanha, o tal homem avisou ao restante do grupo
que resolveram seguir caminho adentro, esta estrada os levaram até
ao topo da montanha e posteriormente a entrada de uma cidade desconhecida,
neste local havia um portal com três arcos e todos ornamentados com inscrições
indecifráveis, a cidade estava abandonada e seu estilo arquitetônico não
era comparado com nada que aqueles homens já haviam visto, o documento relata que o
lugar era todo pavimentado, continha edifícios com mais de um andar e em certas
partes pareciam ser ligados entre eles, ao se aventurarem pela misteriosa cidade
os bandeirantes se depararam com uma praça, nela continha uma estatua de um
homem sobre uma coluna negra com uma coroa de louro na cabeça, despido até a
cintura e apontando para o norte, ao redor da praça havia vários edifícios
enormes com inscrições em relevo.
Mais a
frente eles encontram um rio, que seguia até uma cachoeira, lá eles descobriram
o que parecia ser um cemitério cuja tumbas continham as mesmas inscrições
estranhas dos arcos do portal da cidade, neste local eles descobriram uma moeda
de ouro que foi detalhadamente descrita no documento, de um lado da moeda havia
um homem ajoelhado em posição como se estivesse rezando e do outro lado havia
um arco, uma coroa e uma flecha. Os bandeirantes deixaram o local e resolveram seguir as corredeiras
da cachoeira e encontram as junções dos rios Paraguaçu e Una foi neste momento
que eles resolveram escrever o manuscrito.
Este estranho artefato encontra-se na "Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro", porém, este documento é restrito ao público, no entanto a
biblioteca disponibilizou cópias digitalizadas das dez páginas em seu site.
Nenhum comentário:
Postar um comentário