Mar dos Sargaços ou
"Cemitério de Navios" como também é conhecido, fica localizado
no Atlântico Norte, muita gente confunde o triângulo das Bermudas com o Mar dos Sargaços, no entanto o triângulo das Bermudas fica a leste deste local.
O Mar dos Sargaços é uma área imensa de 1100 quilômetros de largura, e 3200 de comprimento que fica cercada por quatro poderosas
correntes oceânicas, as correntes do Golfo, as correntes do Atlântico Norte, as correntes das Canárias e as correntes Equatoriais, formando assim
um imenso redemoinho com águas calmas e quentes que criam um fenômeno do qual ficou conhecido como Mar dos
Sargaços, nome esse dado devido às perigosas algas flutuantes da espécie
Sargassum que dificultam a navegação sobre aquelas águas.
No passado foi uma área do mar bastante temida entre os primeiros marujos a se aventurarem
por aquelas águas no século XV, muitas lendas foram criadas sobre
este local, algumas delas contavam sobre navios fantasmas que
foram encontrados por outras embarcações aonde tripulações inteiras haviam morrido de fome ou de sede, provocadas pelas calmaria que são muito comuns naquele local, as supostas embarcações chegavam a ficar por semanas parada no mar devido a ausência dos ventos que impediam as embarcações de prosseguirem seus caminhos.
Outras lendas contavam ainda sobre o temido Kraken, que era uma
espécie de lula gigante capaz de destruir embarcações de grande porte ou de
afunda-las causando um imenso redemoinho que sugava as embarcações para o fundo do
mar.
Um dos fatos que ajudou a
perdurar a fama de local, foi à história do navio mercante
Francês Rosalie, que em 1840 foi encontrado navegando com as velas
recolhidas e sem nenhum dos seus tripulantes a bordo.
Outra misteriosa embarcação que
causou espanto na época foi o navio bergantin Mary Celeste, que foi
encontrado a deriva em 1872, neste misterioso caso toda a tripulação havia
desparecido sem deixar vestígios, incluindo a esposa e a filha do capitão,
também estavam entre os tripulantes, o navio estava carregado com 1701 barris
de álcool e possuía bastante água potável e comida.
Em 1881, a escuna Ellen Austin se
deparou com um veleiro a deriva e navegando com as velas içadas, ao adentrarem
no veleiro os tripulantes do Ellen Austin o encontraram totalmente vazio e
neste caso também estava com a carga intacta.
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