domingo, 8 de novembro de 2015

O Mar dos Sargaços

Mar dos Sargaços ou "Cemitério de Navios" como também é conhecido, fica localizado no Atlântico Norte, muita gente confunde o triângulo das Bermudas com o Mar dos Sargaços, no entanto o triângulo das Bermudas fica a leste deste local.


O Mar dos Sargaços é uma área imensa de 1100 quilômetros de largura, e 3200 de comprimento que fica cercada por quatro poderosas correntes oceânicas, as correntes do Golfo, as correntes do Atlântico Norte, as correntes das Canárias e as correntes Equatoriais, formando assim um imenso redemoinho com águas calmas e quentes que criam um fenômeno do qual ficou conhecido como Mar dos Sargaços, nome esse dado devido às perigosas algas flutuantes da espécie Sargassum que dificultam a navegação sobre aquelas águas.




No passado foi uma área do mar bastante temida entre os primeiros marujos a se aventurarem por aquelas águas no século XV, muitas lendas foram criadas sobre este local, algumas delas contavam sobre navios fantasmas que foram encontrados por outras embarcações aonde tripulações inteiras haviam morrido de fome ou de sede, provocadas pelas calmaria que são muito comuns naquele local, as supostas embarcações chegavam a ficar por semanas parada no mar devido a ausência dos ventos que impediam as embarcações de prosseguirem seus caminhos. 

Outras lendas contavam ainda sobre o temido Kraken, que era uma espécie de lula gigante capaz de destruir embarcações de grande porte ou de afunda-las causando um imenso redemoinho que sugava as embarcações para o fundo do mar.



Um dos fatos que ajudou a perdurar a fama de local, foi à história do navio mercante Francês Rosalie, que em 1840 foi encontrado navegando com as velas recolhidas e sem nenhum dos seus tripulantes a bordo.

Outra misteriosa embarcação que causou espanto na época foi o navio bergantin Mary Celeste, que foi encontrado a deriva em 1872, neste misterioso caso toda a tripulação havia desparecido sem deixar vestígios, incluindo a esposa e a filha do capitão, também estavam entre os tripulantes, o navio estava carregado com 1701 barris de álcool e possuía bastante água potável e comida.

Em 1881, a escuna Ellen Austin se deparou com um veleiro a deriva e navegando com as velas içadas, ao adentrarem no veleiro os tripulantes do Ellen Austin o encontraram totalmente vazio e neste caso também estava com a carga intacta.


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