Esta incrível impressão que
se assemelha a uma sola de sandália ou sapato, foi descoberta pelo arqueólogo amador e
colecionador de fósseis, William J. Meister em 1968.
A
descoberta aconteceu em Antelope Springs que fica a cerca de 63 km de
Utah EUA, neste dia William estava acompanhado de sua mulher e duas
filhas, eles estavam nesta área à procura por fósseis de trilobites, já
haviam encontrado vários fósseis pequenos, quando William se deparou com uma
laje de pedra, ao dividi-la no meio, acabou revelando o que parecia ser um
molde perfeito de uma pegada humana, além de alguns fósseis de trilobites
esmagados, o curioso no caso é que estes animais desapareceram da terra a aproximadamente
250 milhões de anos, é tido pela ciências que os humanos caminham pela terra entre um e dois
milhões e anos.
Posteriormente,
com análises mais críticas, a pegada acabou sendo datada entre 300 a 600
milhões de anos.
O mais
intrigante, é o fato de a impressão ser mais antiga do que o homem ou qualquer
ancestral do homem, aliás, a pegada é mais antiga até mesmo que os dinossauros que
viveram no triássico, período este compreendido entre 250 a 200 milhões de
anos.
Os trilobites ou trilobitas foram artrópodes marinhos, que viveram
no período Paleozoico, período este determinado entre, 542 a 545 Milhões de anos,
os trilobites foram parente primitivo dos camarões e caranguejos atuais e
uma das primeiras criaturas a desenvolver olhos complexos.
Estes artrópodes acabaram sendo extintos no final do período paleozoico. Cientistas,
arqueólogos e paleontólogos acreditam que naquele tempo, houve uma grande
mudança na terra, o que acabou causando uma grande extinção em massa, esta
extinção em massa é conhecido no meio acadêmico como, a grande extinção do
Permino-triássico, causando o fim do paleozoico.
Na época, surgiram várias teorias para
tentar explicar a pegada de Meister, algumas delas até que convencionais já
outras um pouco absurdas.
As teorias foram desde, uma possível
civilização pré-histórica, avançada e desconhecida, viagens no tempo ou extraterrestres humanoides
que teriam visitado a terra em um passado remoto.
No entanto, a teoria mais aceita sobre
a pegada de Meister partiu do criacionista Ernest Booth, que argumentou que a
impressão que tem um formato de um pé calçado, na verdade não prova em nada de que seja uma
pegada humana, Ernest explicou ainda, que estes tipos de marcas são encontrados
com muitas frequências nos meios arqueológicos ou geológicos, e que esta suposta
pegada talvez, como nos casos anteriores, possa ser resultados de processos geológicos naturais, e que
ocorrem naturalmente com o passar dos séculos.
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