O Famoso caso de Jeannie Saffin é
um dos raros casos de Combustão espontânea em que alguém estava presente no
acontecido.
Tudo aconteceu no dia 15 de Setembro de 1982, Jeannie
Saffin, de 62 anos, no entanto com a idade mental de uma criança de seis,
começou a pegar fogo misteriosamente enquanto estava sentada em uma cadeira na
cozinha de sua casa em Edmonton, Londres.
Seu pai, Jack Saffin, de 82 anos estava sentado na sala
assistindo televisão, basicamente próximo a Jeannie, mais tarde sob
investigação policial, Jack Saffin alegou que antes do acontecido havia visto
um clarão pelo canto do olho, no momento em que virou para Jeannie para
perguntar se ela também havia visto tal clarão, o pobre homem foi pego de
surpresa ao ver sua filha ardendo em chamas.
Segundo Jack Saffin, disse que sua filha Jeannie em nenhum
momento gritou ou ao menos tentou se livrar do fogo, ficando completamente
paralisada com as mãos no colo enquanto seu corpo ardia em chamas.
O pai tentou apagar o fogo, além de não ter êxito em sua
empreitada teve suas mãos queimadas nas várias tentativas frustadas e foi neste
momento em que Don Carroll enteado de Jack que também estava na casa entrou
correndo na cozinha por causa dos barulhos e dos gritos desesperados de
Jack e também presenciou Jeannie completamente em chamas, e de imediato correu
para tentar ajudar, os dois conseguiram controlar as chamas jogando águas e
imediatamente acionaram uma ambulância.
Jeannie foi levada as pressas para o hospital de queimados
de Mount Vernon, foi diagnosticada com queimaduras de terceiro grau na parte
superior do corpo, entrando em coma e morrendo oito dias depois no mesmo
hospital, a polícia abriu uma investigação, mas a hipótese de tentativa
de assassinato seguida de morte foi descartada, alguns dos médicos que cuidaram
de Jeannie sugeriram a combustão humana espontânea, devido as chamas não ter
consumido suas roupas, não ter danificado a cozinha da casa e por não ter nada
por peto que pudesse ocasionar as chamas em Jeannie, no entanto o médico
legista John Burton acabou por deixar o caso em aberto não dando seu
veredito final nas investigações.
A combustão humana espontânea geralmente está associada a um
tipo de fogo de origem misteriosa, surgindo de repente e sem nenhuma fonte
externa para a ignição, consumindo sua vítima de dentro para fora, no
entanto o fogo só queima o corpo, não consumindo roupas, móveis e objetos que
estejam por perto, consumindo somente a vítima e a transformando em cinzas em
poucos minutos.
Um dos primeiros casos relatados de que se têm notícias
sobre a combustão humana espontânea, remonta-se ao ano de 1663, foi documentado
por um anatomista Dinamarquês chamado Thomas Bartholin, neste documento
Bartholin descrevia que uma mulher em Paris havia sido reduzida em cinzas
e fumaça enquanto a cama de palha na qual a mulher estava deitada permaneceu
completamente intacta.
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