O Martelo das
Bruxas ou "Martelo das Feiticeiras", trata-se de um manual
jurídico de caça às bruxas, contendo 256 páginas de um denso texto escrito em latim, publicado
primeiramente na Alemanha em 9 de Maio de 1487, seu título original em latim era Malleus Maleficarum que traduzido significa Martelo das Bruxas.
O livro era dividido em três partes, a primeira ajudava
os juízes ou inquisidores a reconhecer uma bruxa, a segunda parte fazia com que
a pessoa acusada de bruxaria supostamente mostrassem seus poderes, cabendo aos juízes ou
inquisidores classificá-las e explicá-las.
A terceira e última parte, regrava as
formalidades para se agir legalmente ao julgar uma pessoa por bruxa ou
feitiçaria, essa terceira parte, também ensinava como processá-las,
inquiri-las, julgá-las e condená-las. Foi escrito
por dois religiosos e inquisidores da ordem dominicana, o Alemão Heinrich Kraemer (1430-1505) e seu compatriota Jeames Sprenger (1435-1495).
Depois de escrito foi apresentado
perante a faculdade de teologia da universidade de Colônia, no entanto o livro foi
condenado e declarado como sendo antiético, mais tarde recebeu dezenas de novas
edições e se espalhou como uma praga por toda a Europa, suas publicações e suas
ideias chegaram até ao novo mundo (Estados Unidos).
Na época em que o livro teve seu auge, foi
lido e seguido à risca por milhares de pessoas o que causou grande influência na época e nos
lugares em que suas ideias foram disseminadas, ao final das perseguições, o que durou incríveis 200
anos, o Malleus Maleficarum e suas ideologias havia levado
ao julgamento mais de 60 mil pessoas em sua grande maioria
mulheres, todas as vítimas foram condenadas à morte acusadas de praticarem
magia demoníaca.
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