sábado, 26 de dezembro de 2015

O Martelo das Bruxas


O Martelo das Bruxas ou "Martelo das Feiticeiras", trata-se de um manual jurídico de caça às bruxas, contendo 256 páginas de um denso texto escrito em latim, publicado primeiramente na Alemanha em 9 de Maio de 1487, seu título original em latim era Malleus Maleficarum que traduzido significa Martelo das Bruxas.



O livro era dividido em três partes, a primeira ajudava os juízes ou inquisidores a reconhecer uma bruxa, a segunda parte fazia com que a pessoa acusada de bruxaria supostamente mostrassem seus poderes, cabendo aos juízes ou inquisidores classificá-las e explicá-las.

A terceira e última parte, regrava as formalidades para se agir legalmente ao julgar uma pessoa por bruxa ou feitiçaria, essa terceira parte, também ensinava como processá-las, inquiri-las, julgá-las e condená-las. 

Foi escrito por dois religiosos e inquisidores da ordem dominicana, o Alemão Heinrich Kraemer (1430-1505) e seu compatriota Jeames Sprenger (1435-1495). 

Depois de escrito foi apresentado perante a faculdade de teologia da universidade de Colônia, no entanto o livro foi condenado e declarado como sendo antiético, mais tarde recebeu dezenas de novas edições e se espalhou como uma praga por toda a Europa, suas publicações e suas ideias chegaram até ao novo mundo (Estados Unidos).


Na época em que o livro teve seu auge, foi lido e seguido à risca por milhares de pessoas o que causou grande influência na época e nos lugares em que suas ideias foram disseminadas, ao final das perseguições, o que durou incríveis 200 anos, o Malleus Maleficarum e suas ideologias havia levado ao julgamento mais de 60 mil pessoas em sua grande maioria mulheres, todas as vítimas foram condenadas à morte acusadas de praticarem magia demoníaca.


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