domingo, 29 de novembro de 2015

A Maldição da Tumba de Tutankhamon



Lorde George Carnavon
Tudo começou em 1907 quando pesquisadores, egiptólogos e arqueólogos faziam escavações no Vale dos Reis no Egito, a procura por tumbas e possíveis tesouros arqueológicos enterrados.
O ilustre Lorde inglês, George Carnavon (1886-1923) foi quem financiou a expedição arqueológica, que era liderada pelo renomado Egiptólogo e arqueólogo Britânico, Howard Cárter (1874-1939). 

Howard Cárter
As escavações prosseguiram no Vale dos Reis até 1914, sedo interrompidas devido à primeira guerra mundial, foram retomadas somente em 1917, porém o primeiro achado só aconteceu em quatro de Dezembro de 1922, quando a equipe liderada por Howard Cárter encontraram os degraus que levavam a uma antiga tumba, posteriormente datada de 3.000 anos.
Em 16 de Fevereiro de 1923, os pesquisadores tiveram acesso à câmara mortuária de um faraó, algum tempo depois de estudos e traduções, descobriu-se de que se tratava do Faraó Tutankhamon da XVIII dinastia egípcia.

Reza à lenda que, antes da tumba do Faraó Tutankhamon ser aberta, o líder da expedição Howard Cárter, teve acesso a um fragmento de argila, ao traduzir sua escrita, lia se um sinistro aviso. “A morte vai atacar com o seu tridente aqueles que perturbam o sono do Faraó".

Se tratando de uma lenda ou não, fato é que em apenas seis anos, 22 pessoas entre os exploradores e pessoas da alta classe que tiveram acesso ao local acabaram morrendo. 
Quem foi o precursor de todas estas histórias envolvendo uma maldição de Faraó, foi um jornalista inglês chamado Arthur Merton.


Dentre as mortes que tiverem ligação direta com a tumba de Tutancâmon estavam, George Jay Goul, um milionário norte-americano que morreu dias depois de ter visitado o mausoléu.
Richard Bethell, secretário de Howard Cárter que também esteve no local logo após sua descoberta, acabou morrendo de parada cardíaca, além de seu pai o Lord Westbury Bethell, que cometeu suicídio alguns dias depois da morte do filho, o Lord Westbury também havia visitado o lugar. 
Georges Benedite, um egiptólogo que havia pesquisado a tumba, morreu de insolação em uma outra pesquisa em que fazia. 
Outro egiptólogo chamado Hugh Evelvn-white, que também havia pesquisado o local se enforcou alguns dias depois, ninguém nunca soube o motivo. 
Um arqueólogo americano chamado Arthur Mace morreu de tuberculose.

No entanto, pergaminhos encontrados dentro do local, revelavam que as primeiras mortes atribuídas à maldição do Faraó, foram a de um grupo de ladrões que haviam sido pegos tentando saquear a esta mesma tumba logo após sua construção, como estes ladrões haviam sido pegos em flagrantes tentando arrombar uma das salas da que levava a câmara mortuária do Faraó, tiveram suas cabeças decepadas. 
Fato é que em Novembro de 1922 Howard Cárter descobriu uma segunda entrada que levava a outra sala, nesta sala havia evidencias de que pelo menos dois bandos distintos de ladrões haviam tentado arrombá-la.

No mesmo ano da descoberta morreram vários membros que participaram da expedição arqueológica, incluindo o ilustre Lorde Carnavon. 


Em cinco de Abril de 1923, Carnavon veio a falecer dias depois de ter se cortado acidentalmente enquanto se barbeava, o corte foi logo acima da picada de inseto que o havia atacado dias antes na câmara mortuária, os dias se passaram e o ferimento não se curou, Carnavon foi devastado por uma febre em uma visita ao Cairo, à ferida infeccionou e seu quadro acabou se tornando irreversível.

Vários dias depois da morte de Lord Carnavon, sua neta Patrícia Leatham, contou uma bizarra história, uma cachorrinha da raça Fox Terrier de nome Suzie que estava em seu quarto no castelo Carnavon na Inglaterra, se levantou da cesta em que esta dormindo, sentou-se e uivou, depois disso morreu, Patrícia alegou que tudo aconteceu no mesmo momento em que seu avô o Lord Carnavon também estava morrendo no Cairo.

Outra morte misteriosa atribuída à maldição foi a da jovem Charriel Manson de 38 anos, que havia visitado a tumba de Tutankhamon em uma excursão no Egito, o marido de Charriel contou mais tarde que ela havia tocado na tinta da parede dentro da câmara mortuária, Charriel morreu dias depois com graves problemas respiratórias, de acordo com a biópsia médica realizada, foi detectado esporos microscópicos de fungos de algum tipo de mofo provenientes da tumba em seus pulmões, Charriel faleceu dez dias após ter dado entrada no hospital.

Em 1969 o único sobrevivente que havia integrado a expedição de Lord Carnavon e Howard Cárter, participou de uma entrevista de uma emissora inglesa, ao ser indagado sobre a suposta maldição do Faraó, ele mencionou que não acreditava na maldição e que as mortes haviam sido meras casualidades do destino, algumas horas depois de deixar o estúdio, o homem sofreu um terrível acidente de carro e quase morreu. 



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