sábado, 15 de agosto de 2015

Crânios de Cristal

Trata-se de uma série de esculturas em formato de crânios humanos esculpido em quartzo rosa, claro e transparente, seus descobridores alegaram serem de origens pré-colombianas da Meso-América como sendo de antigas civilizações como Astecas, Maias e Miztecas. 



Com a popularização, estes crânios foram envolvidos em uma áurea de mistério, seus possíveis descobridores atribuíram a eles poderes paranormais ou espirituais como, por exemplo, que poderiam produzir visões como no caso do assassinato do Ex-presidente John F. Kennedy, a cura do câncer e também supostamente evitar uma catástrofe mundial. 
Há quem diga que as esculturas teriam sido feitas com tecnologia extraterrestre.


Alguns dos crânios possuem até maxilares móveis como no caso do mais enigmático de todos, o famoso The Skull of Doom (crânio da condenação), alegadamente descoberto em 1924 por Anna Le Guillon Mitchell-Hedges. 
Na época Anna Hedges afirmou que havia encontrado o artefato em escavações realizadas nas ruínas da antiga cidade Maia Lubaantum no sul de Belize.





Resultados de estudos sugerem que alguns exemplares examinados foram fabricados com o uso de ferramentas tidas como modernas.
Estudiosos acreditam que esses crânios começaram a aparecer no mercado europeu no século XIX ou mais tarde, provocando curiosidade e fascínio no mundo da arqueologia.





Buscando o aval da ciência o museu de Paris, o museu Britânico e o Smithsonian Institute que também possui um dos crânios, acabaram por descobrir que suas peças eram falsificadas, dois estudos realizados notaram a presença de ferramentas abrasivas modernas.

Surgiram dúvidas a respeito dos crânios dos museus de Londres e Washington, peritos em arte examinaram as peças com microscópios de elétrons e varredura, pois suspeitavam do uso de rebolos de joalheria e outras ferramentas modernas de lapidação os resultados acabaram por serem contundentes.


Todos os crânio que se encontra atualmente em museus, são expostos ao público como sendo uma falsificação e não um artefato de origem pré-colombiana. Sedo falsas ou não, fato é que são obras fascinantes. Quem não gostaria de ter uma destas na estante?


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