Trata-se de uma série de esculturas em
formato de crânios humanos esculpido em quartzo rosa, claro e transparente,
seus descobridores alegaram serem de origens pré-colombianas da Meso-América
como sendo de antigas civilizações como Astecas, Maias e Miztecas.
Com a popularização, estes crânios
foram envolvidos em uma áurea de mistério, seus possíveis descobridores
atribuíram a eles poderes paranormais ou espirituais como, por exemplo, que
poderiam produzir visões como no caso do assassinato do Ex-presidente John F.
Kennedy, a cura do câncer e também supostamente evitar uma catástrofe
mundial.
Há quem diga que as
esculturas teriam sido feitas com tecnologia extraterrestre.
Na época Anna Hedges afirmou
que havia encontrado o artefato em escavações realizadas nas ruínas da antiga
cidade Maia Lubaantum no sul de Belize.
Estudiosos acreditam que esses crânios
começaram a aparecer no mercado europeu no século XIX ou mais tarde, provocando curiosidade e
fascínio no mundo da arqueologia.
Buscando o aval da ciência o museu de
Paris, o museu Britânico e o Smithsonian Institute que também
possui um dos crânios, acabaram por descobrir que suas peças eram falsificadas, dois
estudos realizados notaram a presença de ferramentas abrasivas modernas.
Surgiram dúvidas a respeito dos crânios
dos museus de Londres e Washington, peritos em arte examinaram as peças com
microscópios de elétrons e varredura, pois suspeitavam do uso de rebolos de
joalheria e outras ferramentas modernas de lapidação os resultados acabaram
por serem contundentes.
Todos os crânio que se encontra
atualmente em museus, são expostos ao público como sendo uma falsificação e
não um artefato de origem pré-colombiana. Sedo falsas ou não, fato é que são obras fascinantes. Quem não gostaria de ter uma destas na estante?
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