quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O Mistério Sobre Mary Celeste

No dia 7 de novembro de 1872 o Bergantim Mary Celeste zarpou de Staten Island, Nova York, com destino a Gênova, Itália, a embarcação estava carregada com 1701 barris de álcool, e navegava sob as ordens do capitão Benjamin Briggs.


Além do Capitão e sete marinheiros, a embarcação também transportava a esposa do capitão Sarah Elizabeth Briggs juntamente com a filha do casal, Sophia Matilda Briggs.

No dia 5 de Dezembro de 1872, o navio britânico Dei Gratia, sob o comando do capitão David Reed Morehouse, avistou uma embarcação à deriva a leste dos Açores no oceano Atlântico.

O capitão do Dei Gratia ordenou que se aproximassem do Bergantim no intuito de lhes oferecer ajuda, ao se aproximarem, notaram que se tratava do Mary celeste, embarcação já de conhecimento de Morehouse, que havia zarpado de Staten Island, oito dias antes do Dei Gratia.

Ao abordarem a embarcação notaram que a mesma estava deserta, embora apresentava boas condições, toda carga aparentava estar intacta, mais tarde sob investigação descobriu se que apenas nove barris estavam vazias, os pertences pessoais dos tripulantes ainda estavam em seus devidos lugares nos alojamentos.
A tripulação do Dei Gratia notaram que estava faltando apenas um bote salva vidas e uma das bombas d'águas do Mary Celeste havia sido desmontada, o que levou as autoridades na época a suspeitarem que talvez o Bergantim houvesse sido abandonado.
A tripulação do Dei Gratia escoltou o Bergantim Mary Celeste até Gibraltar aonde as autoridades Britânicas conduziram uma investigação apurada sobre o sumiço dos tripulantes do Mary Celeste. Nunca obtiveram uma resposta definitiva.

Na época o procurador-geral responsável pelo inquérito, suspeitava de um possível crime por parte dos tripulantes do Dei Gratia, porém a corte não encontrou evidências do delito, mais tarde a tripulação do Dei Gratia recebeu somente um sexto dos 46 000 dólares do seguro por ter recuperado a carga do Mary Celeste, sugerindo que as autoridades não estavam completamente convencidas da inocência da tripulação do Dei Gratia.



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